Depois a trágica retirada para o jazigo ou cova,
e depois o princípio de morte da tua memória.
Há primeiro em todos um alívio
da tragédia um pouco maçadora de teres morrido...
Depois a conversa aligeira-se quotidianamente,
e a vida de todos os dias retoma o seu dia...
Depois, lentamente esqueceste,
só és lembrado em duas datas, aniversariamente:
Quando faz anos que nasceste, quando que faz anos que morreste;
Mais nada, mais nada, bsolutamente mais nada.
Duas vezes no ano pensam em ti.
Duas vezes no ano suspiram por ti os que te amaram,
e uma ou outra vez suspiram se por acaso se fala em ti".
Este poema é dedicado àqueles que partiram e jamais merecem ser esquecidos.
sexta-feira, junho 30, 2006
Mais uma vez Álvaro de Campos
Publicada por
Rita Paias
à(s)
12:48 da tarde
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