quarta-feira, dezembro 26, 2007

"O mundo quer-me mal...

porque ninguém tem asas como eu tenho!
(...)
Porque Eu sou Eu e porque Eu sou alguém!"

Florbela Espanca - Versos de Orgulho

Só gostava que compreendessem isso...sem julgamentos...sem desconfianças...com CONFIANÇA!!!

SERÁ PEDIR MUITO?!!!

domingo, dezembro 23, 2007

Feliz Natal

sexta-feira, dezembro 21, 2007

E troco a minha vida...

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou

Às vezes sou
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou

Maria Guinot, Silêncio e tanta gente

Sinto que dei tudo mas sei que não dei nada

O olhar cansado vagueia pelos cantos desta casa que amo e que conheço como a mim própria (será mesmo que me conheço?). Vagueio pelos corredores vazios e escuros e deixo os pensamentos correrem...Um semestre passou e nem dei por nada. O fracasso e a frustação apoderam-se de mim...Sinto que dei tudo mas sei que não dei nada. Sei que era capaz de bem melhor. Sei que ainda vou a tempo...mas sei que era capaz de bem melhor.

Estou cansada, triste, cansada, farta, cansada...

Continuo a deambular pelos corredores daquela que frequentemente considero a minha primeira casa...
Vagueio...
Perco-me...
O som dos meus passos nos corredores desertos.
Vagueio...
Perco-me...
O olhar cansado.
Vagueio...
Perco-me...
A pressão.
Vagueio...
Perco-me...
O fracasso.
Vagueio...
Perco-me...
A FRUSTRAÇÃO!!!

domingo, dezembro 16, 2007

O que sinto...

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Today

terça-feira, dezembro 11, 2007

Tabacaria

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas
-Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come
!Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente

Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,

Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.

Álvaro de Campos

segunda-feira, dezembro 10, 2007

"I have a problem that I cannot explain"

Sentada, no bar da faculdade, olho em redor.
As pessoas, o barulho, a agitação habitual após uma frequência...aceno a alguém conhecido que passa, troco algumas palavras (poucas) com outras e sinto-me tão perdida!!!
O mundo gira a uma velocidade alucinante e eu estou inerte...parada...perdida!!!
Sem forças para sorrir, sem forças para continuar...perdida!!!

O mundo desabou e o abismo voltou a estar próximo...sento-me...vejo a paisagem em redor...o meu olhar detém-se na escuridão do abismo...assim permaneço sentada, só...perdida!!!
Ergo o olhar, a noite abateu-se sobre mim e eu nem me apercebi...

Eis-me de volta a este mundo só meu e que poucos compreendem.
Eis-me de volta a este lugar onde por vezes nem eu própria me consigo encontrar...
Eis-me de volta a mim!

"ABSCONDITUM MENTIS"

terça-feira, dezembro 04, 2007

VOTEM!!!


Hoje e amanhã não se esqueçam de VOTAR. É o futuro da Universidade de Lisboa que está em jogo. Não abandonemos o candidato da NOSSA FACULDADE!!! A lista que representa tem um programa sólido e capaz de levar a AAUL (Associação Académica da Universidade de Lisboa) por caminhos que levarão a um maior e melhor desenvolvimento do ensino superior. Vamos juntar-nos e apoiar esta lista porque:

JUNTOS TRABALHAMOS, JUNTOS ALCANÇAMOS!!!
Para um melhor conhecimento do programa visitem o blog da Lista R:

sexta-feira, novembro 30, 2007

Porque hoje não encontro palavras para agradecer...

AMIGOS

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências .
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.

(Vinícius de Moraes)

quinta-feira, novembro 29, 2007

"I walked around for hours"

Hoje saí, precisava de parar...respirar...pensar...desanuviar...
O vento frio cortava-me o ar e, ao mesmo tempo os pensamentos. Sentia-me cada vez mais confusa, perdida...o passeio continuava...todas as músicas que passavam no mp3 pareciam fazer todo o sentido no momento em que passavam - "I was alone and freezing" - o passeio continuava...de repente vejo uma igreja, paro e entro - sempre gostei de igrejas, transmitem-me paz e eu estou a precisar dela - entro...uma paz de espírito apodera-se de mim, os sentimentos param, os pensamentos param, o tempo pára, o mundo pára...fico uns minutos de pé a apreciar a igreja e a arte nela constante. Sento-me olho em redor, fico uns minutos sem pensar em nada, apenas a apreciar a calma e a paz de espírito que me invadia, de repente os pensamentos evitados/escondidos há muito voltam e tudo cai, a muralha que me protege desaba em segundos - e eu que pensava que ela era indestrutível - há muito tempo que precisava de parar mas não p...não queria, não tinha cor...tinha medo - uma lágrima quer cair mas impeço-a - não me posso deixar afectar por isto - outra lágrima quer sair...e outra...e outra...e outra... - já não consigo contê-las, rendo-me a elas...estão mais pessoas na igreja mas, ao mesmo tempo, sinto-me tão sozinha!!! As lágrimas continuam a correr-me pelo rosto mas já não me interessa...o mundo lá fora não me permite mostrar as minhas fraquezas...tenho que ser forte, corajosa, mostrar que tenho energia e forças para tudo o que vier - "I had to work this by myself" - não posso quebrar, não posso ceder, não posso...mas aqui...nesta igreja, neste momento, posso tudo, sei que este é um momento só meu, nada mais interessa, não interessa a pressão, não interessam as frequências, não interessam as confusões, não interessam as...nada interessa. Que sensação ambígua esta!! Ao mesmo tempo sinto-me aliviada e derrotada, a duvidar se terei forças para voltar a erguer a minha muralha. Fico mais um pouco a pensar, num monólogo intenso comigo e com Deus, cheio de frases, pensamentos que se misturam e tornam tudo num turbilhão enorme e quase que me engole - "in these last days when I am still hopelessly poor". Mais uma vez paro o meu mundo...volto...enxugo as lágrimas, pego no livro, levanto-me, caminho para a porta e faço o sinal da cruz.
Saio...o frio...afinal o mundo não parou.

Pensamento do dia

"O importante não é sermos o melhor de todos, mas sim o melhor de nós mesmos"

segunda-feira, novembro 26, 2007

Noite...





domingo, novembro 25, 2007

Coincidência?

Eis um tema que ando a evitar há duas semanas, mas ao qual não consigo fugir (coincidência?).
Para começar esta discussão surgiu numa tarde que se prolongou numa noite e até em dias. Nesta mesma discussão surgiu a pergunta: "há coincidências?".
Para mim não existem coincidências, tudo acontece (ou não acontece) por alguma razão. Tudo na nossa vida tem um significado, cada momento, cada palavra, cada olhar... No entanto, não acredito no destino, pois se realmente cada um de nós tivesse o seu destino traçado, não faria qualquer sentido caminharmos à beira deste abismo chamado vida.
Tal como já escrevi, tudo acontece por uma razão. Razão essa que pode demorar muito tempo a descobrir ou até nunca ser descoberta. Por vezes o motivo está lá mas nos não o queremos ver, dizemos a nós próprios "isto são parvoíces, não pode ser assim". Outras vezes percebemos o motivo e tudo faz sentido, mas há sempre um mas...E noutras vezes ainda descobrimos o motivo e ai tudo faz sentido (desta vez sem "mas").
A minha vida está cheia dessas supostas coincidências, algumas das quais tenho desvendado nestes últimos tempos. Outras não (ou será que sim...mas não?). Outras não as desvendei e confesso que tenho algum receio do que por aí virá.
No entanto continuo a afirmar: "Não há coincidências!!"

E vocês?

terça-feira, novembro 20, 2007

A chaga continua...(estudo na humilde casa da Ameixoeira)

Cenário ideal (personagem principal, Menezes Cordeiro - o ambientalista!):

Menezes Cordeiro em cima de uma árvore centenária, encolhido de medo e vários estudantes dos quais ele é um "criado e fiel admirador", munidos de machados a cortarem a árvore para fabrico de papel.

Toque de mestre: música de fundo elaborada pelos "homens da luta" com o seu eterno "qui ri qui ri qui ri qui ri qui!!!"

Pensamento do dia

"Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo"

(Fernando Pessoa)

Que todos nós saibamos a importância das "pedras" no nosso caminho e que, depois de construirmos o nosso castelo, saibamos viver nele.

domingo, novembro 18, 2007

Beautiful

sábado, novembro 17, 2007

Frase do dia - Amizade

"Existe alguma coisa melhor do que ter alguém com quem te atrevas a falar como contigo mesmo?"

(Cícero)

segunda-feira, novembro 12, 2007

Para começar a semana...

Cântico Negro

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!

José Régio

sábado, novembro 10, 2007

A UNIÃO PREVALECEU








terça-feira, novembro 06, 2007

"A roupa suja lava-se internamente e de forma discreta"

Hummmm....será que alguém anda a recear alguma coisa?

Quid Iuris?

domingo, novembro 04, 2007

My dream is to fly...:p

terça-feira, outubro 30, 2007

NÃO FALTEM




Dia 5 DE NOVEMBRO, às 18 HORAS, no ANF.1, não faltem à RGA, sobre a crise académica que a nossa faculdade está a atravessar.
Vamos unir-nos e fazer-nos ouvir.
É O FUTURO DA NOSSA ACADEMIA QUE ESTÁ EM JOGO!!!

sábado, outubro 27, 2007

Para vocês

Ao ler um post num blog que aconselho a todos (http://lentelunatica.blogspot.com/) deparei-me com este texto escrito por uma das minhas melhores amigas. Quando acabei de ler não resisti a publicá-lo aqui, uma vez que todos nós (as pessoas incluidas no nós sabem quem são) estamos a passar por fases complicadas devido a motivos vários.
Vejam o texto e não desanimem.

"Aconteça o que acontecer, em qualquer aspecto da vida, em qualquer momento ou fase, luta sempre por aquilo que queres.
Não desistas de lutar mesmo sob ventos adversos!
Não desistas de lutar mesmo quando as forças clamam por descanso!
Não ouses sequer parar para simplesmente desistir!
Não pares!
Continua a batalha, eleva a tua espada e luta, mesmo que esta já se encontre quebrada, d-lhe novo fulgor e alento,fá-la voar pelos céus negros de fumo que te impedem de respirar!
Continua!
A vitória pode demorar, mas um dia, ela virá com um novo sopro, uma luz incancescente. E aí poderás ver o sol brilhar, poderás respirar o ar da vitória.
Nesse dia,
nada mais te deterá."

Patrícia Maximino
A todos vocês para quem a vida está a ser um enorme desafio, NUNCA DESISTAM!!!

JUNTOS CONSEGUIREMOS

sábado, outubro 20, 2007

Neste abismo chamado vida, um alicerce começa a fraquejar...

Neste abismo chamado vida, um alicerce começa a fraquejar.
De novo surge o sentimento que julgava para sempre escondido.
A penumbra da noite escura tenta resgatar-me de novo para a solidão.
Mas desta vez direi NÃO.

Neste abismo chamado vida, um alicerce começa a fraquejar.
Desta vez mostraram-me como dar o passo atrás.
Desta vez não cederei ao fascínio da dor e da escuridão
Desta vez direi NÃO!

Neste abismo chamado vida, um alicerce começa a fraquejar…

quarta-feira, outubro 17, 2007

Contra a pobreza


segunda-feira, outubro 15, 2007

Recordando Ornatos

"A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura
Ora amarga! ora doce
Pra nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura"

domingo, outubro 14, 2007

Numa pausa de fim-de-semana

Terra de esperança

"Um dia, parado o tempo,
Nossas vidas cruzarão
Livres de Nome ou Lugar.
E de nós só ficarão
As melhores coisas que havia
De acordo com esse dia.

Amaremos de outro modo
Questionando o velho amor
Que antes nos comovia,
Quando solidão e dor
Era o que a alma ganhava
Da contingência em que estava.

Ali, o céu entre nós
Ao tacto real está,
A textura luminosa
De nossas vidas, trará
Deus, em sopro, ao nosso qu'rer.
Morte ali não tem poder.

O sofrer ou suspirar,
O cuidado, o desencanto,
A expectativa e o grito
Que vai do prazer ao pranto,
Nada precisa de estar
Onde eterno é o amar.

As horas farão o amor
Mais jovem e duradouro.
Antes do tempo conseguem
Refazer mais puro o ouro.
E não haverá lamento
Possível ao pensamento.

Nessa região suspensa
Sob o céu, só claridade,
Nossas almas se confundem
Em verdadeira unidade
E nada será capaz
De ao peito tirar a paz.

Terra dourada onde Deus
Em seu tempo um dia andou
Não como no mundo, onde Ele
Nem um momento habitou,
Onde seu passar se sente
Como algo nunca presente.

Meu coração pensa nisto
E sofro pelo só sonhado
E ela, que me faz feliz
No velho amor renovado,
Irreal é como o sonho
Que nestes versos componho.

Mas, quem sabe? Talvez isto
Não só desejo, visão.
Talvez o amor, felicidade
Que sinto na sem-razão
Seja outra realidade
Que o sonho vê de verdade.

Talvez que donde se encontre
Isto lance o seu conjuro.
Alguma coisa impossível?
Terá Deus confins ou muro?
Se este sonho aconteceu,
Não pode um dia ser meu?

Quem sabe o que são os sonhos?
E quem sabe o que Deus faz?
Talvez só a vida impeça
A revelação que traz
Beleza da fantasia.
Nada é só o que parecia.

Algures, bem perto de Deus,
Tudo será já visível.
Oh! Que eu não duvide mais
De que isto seja possível!
Mais estranho o que se tem
Que a centelha do além.

Meus olhos, de prazer, loucos
Porque tenho este pensar.
Eles não podem deter-me
Pois Deus não deixa de dar
Para o alto pensamento
O leve dom do momento.

Meu jardim está agora
Pleno, em nova floração,
A boca beija a alegria.
Porquê, não sei a razão.
Com o coração parado
Em águas de luz eu nado.

Um halo de esp'rança envolve
A Alma. Sou a criança
Que exclama: Vede! Encontrei
A estranha flor da esp'rança.
Ignota flor enterrada
De mortos sonhos gerada.

Senso tremente de ser
Mais que ao senso é permitido,
Ave do sentir ao ver
O ouro da terra escondido
Romper numa alvorada
Em sopro, luz desmaiada,
A presença entretecida
Com raios de uma luz distante,
Fascínio, poder roubado
De alegria radiante,
Eu me esvaio e desfaleço.
E o próprio sonho pareço.

E se não for como o vejo
Oh, Deus, trá-lo até mim!
Afasta de mim a dor
Porque Te sonhei assim!
Que aquilo que tanto anseio
Seja este divino enleio.

Que isto se pareça ao céu
E seja sempre meu lar,
Mesmo se o viver mesquinho
Só esta hora quis dar.
Em Deus será um instante
Eternidade bastante."

Fernando Pessoa

domingo, setembro 30, 2007

Piada do dia

Marques Mendes - Trocas?
Luis Felipe Menezes - Cresce!!!

(by Ana)

sexta-feira, setembro 28, 2007

Hoje

Depois de todo o esforço, todas as horas de stress e de sono perdido...VALEU A PENA!

segunda-feira, setembro 17, 2007

Apesar de todas as dificuldades...

Direito é sem dúvida o melhor curso que pode haver!!!

sábado, setembro 15, 2007

Desafio

Pois é, as férias estão a acabar, o exame de constitucional e DIP a espreitar...O início do novo ano lectivo promete!
Por isso mesmo, hoje deixo-vos aqui um desafio: como todos sabem, o dia das praxes está a chegar (24 de Setembro) e, há que dar uma grande recepção aos nossos caloiros, para isso há que pensar em actividades, músicas, pequenas brincadeiras para o dia 24.
Se tiverem sugestões deixem-nas no espaço dedicado aos comentários.

Vamos dar uma boa recepção aos nossos "caloiritos".
Não deixemos morrer o espírito académico.

Feito o desafio, e porque o dia 18 chega...vou estudar :p

terça-feira, setembro 11, 2007

Sei de notícias tuas

De vez em quando
Sei de noticias tuas
Li nos papeis espalhados por ai
A tua distancia e o que mais me magoa
Eu não consigo existir sem ti

No meu carro velho
Sou outra pessoa
Juraste lealdade até morrer
Nego a paisagem
Desconverso a toa o que te não disse nunca quiseste saber
O que te não disse nunca quiseste saber

Onde estás tu que te não vejo?
Foste para longe no teu vagar
Quero te mais do que um beijo
Mas não me digas que vais negar.
Mas não me digas que vais negar.

Disseste-me adeus foi até hoje
Pensaste que eu era um outro qualquer
Minha querida o tempo foge
E tenho medo de te perder
Minha querida meu amor o tempo foge
Mas tenho medo, tanto medo, de te perder

Onde estás tu que te não vejo?
Foste para longe no teu vagar.
Quero-te mais mais do que um beijo
Mas não me digas que o vais negar.
Quero te mais mais do que um beijo
Mas não me digas, não me digas que o vais negar.

Esta é a nova música do João Pedro Pais - fiquei completamente sem palavras.

domingo, setembro 09, 2007

Será que não se passa mais nada em Portugal?

Desde o início do caso do desaparecimento/rapto/morte (seja o que fôr) da "pequena Maddie" me tem revoltado toda a atenção mediática que tem sido dada a este caso. No entanto, estes últimos dias e, principalmente hoje a minha revolta ainda é maior. Vamos por partes:

- Telejornal da RTP (os outros não falo porque não tenho visto) mais de metade do telejornal é dedicado ao desaparecimento de "Maddie" e ao facto do casal "McCann" ter sido constituído arguido (mas isto é surpresa para alguém? Pelo menos desde o início têm existido contradições suspeitas.).
- Regresso dos Prós e Contras - embora deteste a forma de moderar os debates da jornalista Fátima Campos Ferreira alguns temas são interessantes, então agora que regressa ainda mais - surpresa das surpresas - tema escolhido para o debate - Madeleine.
- Hoje de manhã - cobertura cerrada à partida/fuga dos "McCann" para Inglaterra.
- 12:15 - Cobertura da chegada do casal a Inglaterra e à sua residência. Após esta cobertura absurda seguem-se 45 minutos de emissão especial totalmente dedicada ao caso "Madeleine".
- 13:00 - Jornal da Tarde da RTP1 - Depois da emissão especial, finalmente devem ser tratadas as notícias do país e do mundo. Engano-me. Quase todo o Jornal é dedicado ao "tema do dia" uma vez mais o caso "Maddie".

E eu pergunto-me "será que não se passa mais nada neste país?". Será que estamos perante um verdadeiro serviço público?
Que raio de serviço de informação é este que passa o tempo a dedicar os seus espaços informativos apenas a uma notícia e a um caso de desaparecimento? Será que não há mais crianças desaparecidas e cujos pais estão verdadeiramente desesperados para as encontrar?
Sinceramente, já é tempo de termos um verdadeiro serviço público. Não é isto que se espera de serviços informativos. Espera-se uma informação cuidada, de qualidade e com interesse.
Deixem o desenvolvimento do caso para a Polícia Judiciária e para o Ministério Público e para os tribunais e prestem mais atenção aos verdadeiros problemas do país e do mundo.

quinta-feira, setembro 06, 2007

1935-2007

O mundo da ópera ficou mais pobre com o desaparecimento de um dos maiores tenores de sempre.

terça-feira, setembro 04, 2007

Parafraseando a Tatiana ...

(sobre a sugestão do lançamento de um OPA a um conhecido professor da nossa faculdade)

"só se for uma OP'

"OPÁ MAS

"OPÁ MAS QUE RAIO É ISTO?"

domingo, setembro 02, 2007

Alegoria da caverna

Ao comentar um post de uma amiga minha, sobre o tema da tristeza causada pelas desilusões e pelos vários obstáculos que nos vão surgindo pelo caminho, recordei-me da já conhecida "alegoria da caverna".
Tal como disse no comentário que escrevi, todos nós, ao longo das nossas vidas (umas vezes mais cedo, outras vezes mais tarde) nos deparamos com vários obstáculos no nosso caminho e com as inúmeras dificuldades em superá-los. Todos nos questionamos, "será que vale a pena arriscar?", "não deverei manter-me nesta situação que embora má sempre pode ser melhor que a próxima" (por outras palavras, não deverei continuar na escuridão da caverna em lugar de enfrentar o brilho intenso do sol e o mundo lá fora?).
Pois bem, acho que todos nós devemos deixar o escuro para trás e aventurarmo-nos em novos caminhos, uma vez que o desconhecido até pode ser bom. Não devemos recear o que virá, devemos enfrentar os obstáculos de cabeça erguida e com humildade. Jamais nos devemos habituar à escuridão, correndo o risco de cair numa monotonia desmedida que só nos levará à escuridão. Devemos sim acreditar em nós, nas nossas capacidades e nunca mas nunca desistir nem ficarmos para trás. Se fizermos esta opção ficaremos eternamente na dúvida e rodeados pela incómoda questão "e se?" (e que ingrata é esta questão).
Arrisquemos e demos um passo em frente...vamos sair da caverna e explorar o mundo lá fora.

Eu já comecei...e vocês?

terça-feira, agosto 28, 2007

momentos hi5

O comentário à foto de her aparecerá depois de she o ter aceite.

Sem comentários lol

domingo, agosto 26, 2007

Rock agrícola

Parece que agora foi criada uma banda de "rock agrícola". Será que se inpiraram nestes nossos amigos? :p

sábado, agosto 25, 2007

hmmmm...

Dia 7 de Março, dia da Gala da RTP, à noite frente ao Coliseu...Isto lembra-vos alguma coisa? :p

Quem acertar ganha um prémio...

quinta-feira, agosto 23, 2007

Liberdade? Onde?

Liberdade de pensamento, liberdade de expressão?

ONDE?

Pode ser que o fim, ou melhor, a mudança esteja mais próxima do que se pensa!!!

sábado, agosto 11, 2007

20 anos e dias seguintes :)

Estes foram dias espectaculares desde o dia de anos, ao jantar simplesmente espectacular :D. Obrigada a todos























sexta-feira, agosto 10, 2007

Mais uma descoberta

sei da minha prisão que me agarra...
a liberdade já esqueci, ela me traiu
em tudo o que me envolvo
estás tu, minha dor, meu desfalecer

já não sou aquele que sorria
sou a mascara, o actor principal
neste palco com grades na arena do sofrimento
aonde jogo um papel sem letras

condenado da solidão, tudo é inutil...
sabor de amargura na agua que bebo
e o sol não me traz a luz, nem a lua me ilumina
pela sentença que me foi feita

e aqui me tenho preso, sem te têr
neste mundo aonde me restam tuas memorias
daquilo que me fizeste, daquilo que me deixaste
por ti, por ti e só por ti...

alexander ibis

Descoberta em tempo de férias

Tu, Meu Amor Impossível

"Sussurros imaginários
Que passeiam e deambulam
Pelos cantos vazios e escuros
Do meu quarto…
É o eco da tua voz
Que me mantém este sorriso louco
E feliz na face…
Vã e insólita
É a esperança de te ter finalmente
Em meus braços…
Até quando vai a ilusão
Deste amor impossível
Assombrar as minhas noites
E fazer-me evocar o teu nome
Com ansiedade?
Oh mente doentia, a minha!
Por mais que saiba
Que nunca te vou ter,
És tu, meu doce Anjo,
Quem, eternamente, eu vou querer…"

Karl Goth


Um Sopro Nostálgico

O silêncio…
O tempo passa e… Não existe…
Fica o silêncio… E a ausência…

A saudade…
Uma luz que se apaga… E permanece…
O medo de perder aquilo que… Nunca me pertenceu…

A mágoa…Ao anoitecer… O silêncio… A saudade…
Não te tenho…

Karl Goth

sábado, agosto 04, 2007

I wanna Runaway

Faz-me falta Lisboa :(

terça-feira, julho 31, 2007

Descoberta...

Sabiam que hoje é o dia mundial do orgasmo?

Eu tb não...lol

domingo, julho 29, 2007

Quando eu comecei a separar eu era assim

PEQUENO!!!

Desta vez...



A culpa é do Anticiclone

quarta-feira, julho 25, 2007

System of a Down-Chop Suey!

Há muito tempo que não os ouvia mas as letras não deixam de me tocar.

Se há dias de merda...hoje foi um deles...fracasso.

Felizmente a noite aproxima-se: paz

terça-feira, julho 24, 2007

Manham manham

Que preciosidade...lol

Para aqueles que já estão no terceiro ano, para aqueles que não estão mas que para lá caminham, enfim ara aqueles que andam neste penoso mundo dos exames e das orais aqui vai uma pequena recordação desta época que passou:

"Não tenho barqueiro nem hei-de remar
Procuro caminhos novos para andar
Tolheste os ramos onde pousavam
Da Geada as pérolas as fontes secaram"
E para aqueles para quem o caminho está a ser mais difícil, não se esqueçam:
Por mais difíceis que as coisas estejam, nós é que vamos dar a volta a este curso, não vamos deixar que ele nos dê a volta a nós!

Lê-se

"Nestes extremos da solidão, enfim, ninguém podia esperar o auxílio do vizinho e cada um ficava só com a sua preocupação. Se um de entre nós, por acaso, tentava confessar-se ou dizer alguma coisa do seu sentimento, a resposta que recebia, qualquer que ela fosse, magoava-o a maior parte das vezes. Compreendia, então, que ele e o seu interlocutor não faavam da mesma coisa. Com efeito, ele exprimia-se do fundo de longos dias de meditação e de sofrimentos, e a imagem que queria comunicar recozera muito tempo ao fogo da expectativa e da paixão. O outro, pelo contrário, imaginava uma emoção convencional, a dor que se vende nos mercados, uma melancolia de série. Benévola ou hostil, a resposta caía sempre em falso, era preciso renunciar a ela. Ou, pelo menos para aqueles para quem o siêncio era insuportável, visto que os outros não podiam encontrar a verdadeira linguagem do coração, resignavam-se a adoptar a língua dos mercados e a falarem, eles também, de maneira convencional, a da simples narrativa e do fait-divers, de certo modo a da crónica quotidiana. Ainda nisso as dores mais verdadeiras tomaram o hábito de se traduzir nas formas banais da conversação. Só por este preço podiam os prisioneiros da peste obter a compaixão do seu porteiro ou o interesse dos seus auditores.
Entretanto, o que é mais importante, por mais dolorosas que fossem estas angústias, por mais pesado que estivesse este coração, se bem que vazio, pode dizer-se que estes exilados, no primeiro período da peste, foram privilegiados. Com efeito, no próprio momento em que a população começava a afligir-se, o seu pensamento estava inteiramente voltao para o ser que esperavam. Na desolação geral, o egoísmo do amor preservava-os, e, se pensavam na peste, não era nunca senão na medida em que ela trazia à sua separação o risco de se tornar eterna. Traziam assim ao próprio coração da epidemia uma distracção salutar, que se era tentado a tomar por sangue frio. O seu desespero salvava-os do pânico, havia qualquer coisa de bom na sua desgraça. Por exemplo, se acontecia que um deles fosse levado pela doença, era quase sempre sem que tivesse tido tempo para dar por isso. Arrancado a essa longa conversa interior que mantinha com uma sombra, era então atirado sem transição para o mais espesso silêncio da terra. Não tivera tempo para nada."

Albert Camus - A Peste

quinta-feira, julho 19, 2007

Nos últimos tempos...

O silêncio ensurdecedor corrói-me por dentro...

quarta-feira, julho 04, 2007

Pensamento

"Já tive medo do escuro.

Hoje, no escuro, me acho...me agacho...fico ali"

Sobre o RJIES

"Quanto ao conteúdo do diploma, a sua defesa foi assumida, na mesma reunião (reunião do grupo parlamentar socialista), por Manuel Maria Carrilho. O ex-ministro da cultura disse que a contestação à reforma se restringe aos reitores e que é bem aceite no mundo académico"

Sol

E agora pergunto eu, será que este senhor vive no mesmo país que nós? Ou foi apenas uma desculpa inventada à última hora?

Mais uma descoberta nas aulas de código

"As perguntas dos exames de código são feitas de má-fé"

(se o Menezes Cordeiro descobre...)

sábado, junho 30, 2007

Última Hora

O Sr. Ministro não recua.
Pois bem, caro senho, os estudantes também não desistem.

Agora, mais que nunca é tempo de ACÇÃO e de UNIÃO!!

A LUTA CONTINUA!!!

segunda-feira, junho 25, 2007

Piada do Dia

"Estudante descontente com o RJIES mata velhinha"


lol, muito bem lembrado sim senhor. Mas nem por isso te livras da culpa :p

Resultado do estudo

"Nós asas que aqui estamos, pelas vossas esperamos!!!"

Qualquer dia a Ameixoeira torna-se uma "capela dos mosquitos", lol

sexta-feira, junho 22, 2007

De uma vez por todas...

Basta de injustiças!!!

É tempo de agir!!!

quinta-feira, junho 21, 2007

Rayman Raving Rabbits Wiishark

Não conseguem estudar? Não desanimem...bahh

quarta-feira, junho 20, 2007

Princípios de Direito aplicáveis à condução

Durante as aulas de código tenho vindo a descobrir que, afinal, o Direito está mesmo em todo o lado.
Senão reparem:

- Na condução não podemos ser positivistas. Temos que ir para além do que está na lei (interpretação extensiva).
- Quem pode o mais pode o menos (quem conduz um camião também conduz um ligeiro)
- No código há validades administrativas (isto depois do exame de administrativo foi um miminho :p)

Veremos o que se descobre nas próximas aulas...

sexta-feira, junho 15, 2007

Depois de hoje



Está na altura de voltarmos a mostrar a foça da união.
E juntos conseguiremos!!!

quarta-feira, junho 06, 2007

Brevemente...

Mais um perigo na estrada :p

domingo, maio 27, 2007

Como não podia deixar de ser...

Estes são momentos que nunca na vida esquecerei e que recordo sempre com um lágrima ao canto do olho.
Conseguimos provar que: A UNIÃO FAZ A FORÇA!!!

sábado, maio 26, 2007

Mais recordações









Sem vocês jamais conseguiria chegar até aqui e ultrapassar todos os obstáculos com os quais me deparei este ano.


Só peço uma coisa, que o próximo ano seja igual ou ainda melhor que este.


Obrigada a todos.


Obrigada AAFDL

Foi com todo o orgulho e prazer que passei (e espero passar) muitos dias e muitas horas a trabalhar na AAFDL porque com um grupo como este, cada hora passada naquele gabinete, transforma-se num momento inesquecível e que me faz amar a FDL cada vez mais e mais.
Realmente (e como alguém me disse há uns meses atrás), é fantástico ver um projecto começar do 0, com poucos recursos e crescer da forma como cresce de forma honesta e sem jogadas ssujas pelo meio.
Definitivamente:
A FORÇA DA FDL SOMOS NÓS

Este ano...

Este foi um ano cheio de emoções.
Foi um ano em que vivi cada momento ao rubro.



Neste ano descobri que há sentimentos que nos fazem descer ao fundo do poço, mas outros há que nos levam ao auge da felicidade.

Mas nada disto teria sido possível sem vocês porque:


Já não consigo viver sem vocês.

Vocês são espectaculares.

Me fazem acreditar que afinal vale a pena.

Só nós sabemos o significado dos momentos que passamos juntos.

Nós conseguimos achar piada às coisas mais banais deste mundo.

Vocês são inesquecíveis e me fazem acordar todos os dias co vontade de seguir em frente
























Agora tenho a certeza que enquanto estivermos juntos nada nos vencerá.


ADORO-VOS


P.S. Nunca mais chega Setembro :s

sexta-feira, maio 25, 2007

Nada melhor que...

- uma manta
- uma chávena de chá bem quente
- um programa de televisão.

- Confesso que já tinha saudades destes pequenos momentos.

quarta-feira, maio 23, 2007

Conclusão

hoje foi um dia em que reinou a imparcialidade e a igualdade de oportunidades.

(isso e o haver chineses carecas)

Sinceramente, não há pachorra!!!

sábado, maio 19, 2007

Pergunta...

Alguém adivinha qual é o computador mais viajado da ameixoeira?

domingo, maio 13, 2007

quinta-feira, maio 10, 2007

Mais uma vitória!!


AH GRANDE LISTA !!!

sexta-feira, maio 04, 2007

Obrigada

É sempre bom partilharmos bons momentos e boas conversas com os nossos verdadeiros amigos.

Vou seguir o teu conselho.

Ah e claro, é sorrir e acenar.

terça-feira, maio 01, 2007

Se assim o queres...

Eu continuarei à espera...
A noite e a incógnita não me deixam partir.
Até um dia...

domingo, abril 29, 2007

Ainda...

Ainda não te esqueci...
Ainda não desisti...
Ainda te espero...
Ainda...
Ainda...
Ainda...

quarta-feira, abril 25, 2007

GRANDOLA, VILA MORENA

25 de Abril sempre!!!

O Povo unido jamais será vencido!!!!

Digam o que disserem, o espírito do 25 de Abril jamais será esquecido e será sempre comemorado.
É impressionante ouvir o nosso Presidente da República afirmar que as comemorações do 25 de Abril estão cingidas à Assembleia da República. O 25 de Abril será sempre comemorado porque a união que se viveu nesse dia será sempre lembrada por todos nós. Basta sair à rua nesta data e ver, nos vários eventos, a convicção e o sentimento com que se canta o "Grândola Vila Morena", só isso serve para se compreender que os acontecimentos e a união em redor desta data nunca será esquecida, porque a união tende sempre a prevalecer.

terça-feira, abril 24, 2007

Pequeno esclarecimento

Devido a um post publicado num determinado blog, e a uma resposta minha e de outra pessoa a esse mesmo post, surgiu a questão dos interesses dos alunos.
Sem querer criar polémicas, apenas queria deixar claro que, ao fazer essa mesma resposta, é obvio que li o post todo, tal como faço com alguma frequência. O que quis dizer foi que a AAFDL, tem sempre em conta o interesse dos alunos em todas as actividades nas quais participa e em todas as posições que defende junto do conselho directivo.
Não digo que não deva haver uma maior promoção da imagem da faculdade, mas, tal como se sabe, esse assunto não está apenas nas nossas mãos, pois da nossa parte, já foram pensadas algumas actividades com esse mesmo fim.
Espero ter esclarecido os intervenientes na questão e uma vez mais alerto para o facto de em muitos casos as pessoas criticarem com falta de informação relativa a essas mesmas questões. Não duvido da experiência ganha em anos de dirigência associativa, pois quem está no convento é que sabe o que vai lá dentro. O que quero é alertar para a injustiça de se estar a pôr em causa o trabalho de muitas pessoas na actual direcção através de uma critica que não tem o seu todo de verdade.
Uma vez mais realço que o objectivo deste post não é criar polémicas, mas sim esclarecer uma tomada de posição que criou um mal entendido.
Espero assim o ter feito.

terça-feira, abril 17, 2007

Direito é quem manda aqui!!!

Alguém sabe qual irá ser o próximo prémio revelação 2007?
Quem esteve no ENED sabe. E nós sabemos (:p)