sábado, dezembro 30, 2006

Para todos os desejos de um

BOM ANO NOVO

sábado, dezembro 23, 2006

Para todos votos de

sábado, dezembro 09, 2006

Partir para outra...

Gostava que tudo fosse assim tão simples!!!

quarta-feira, novembro 08, 2006

Há dias...

Há dias em que te amo
Há dias em que te odeio
Há dias em que te desejo
Há dias em que te afasto.

Há dias que mais parecem noites
Há dias que só penso em desaparecer
Há dias em que a solidão se apodera de mim
Há dias em que só me apetece morrer.

Há dias intermináveis
Há dias em que nada mais importa
Há dias em que…
Enfim…há dias em que apenas queria que fosses meu.

O amor é um lugar estranho...

O amor é um lugar estranho… e por vezes doloroso!
Amamos, sorrimos, sofremos, choramos. Muitas vezes é esta a verdadeira dimensão do amor (sentimento tão belo e que ao mesmo tempo se pode transformar num autêntico fosso sem fundo). Amamos quando finalmente encontramos aquela pessoa, alguém que nos faça levantar e achar o mundo cada vez mais belo. Sorrimos quando pensamos nessa mesma pessoa e nos momentos que podemos vir a passar com ela. Sofremos quando percebemos que afinal, há um longo mar entre nós e a tal pessoa é inalcançável, então choramos e o mundo torna-se negro, como um nevoeiro intenso que sentimos jamais conseguir ultrapassar.
No entanto, o ser humano parece ser alguém que gosta de sofrer as mazelas do amor. Gosta de voltar a navegar neste círculo vicioso de emoções e sentimentos e voltar a perder-se e a afogar-se no tal nevoeiro que teima em não deixar o sol entrar.
Todos nós gostamos de nos sentir como se estivéssemos a planar sobre o mundo, como se nada mais importasse, como se o mundo inteiro estivesse na imagem daquela pessoa que para nós é um mundo. No entanto, a imagem começa a ficar desfocada, corremos para tentar alcançá-la, gritamos cada vez mais alto para ela não nos deixar. Mas existe algo mais forte que teima em afastá-la de nós, em insistir para que voltemos para o nevoeiro do quotidiano.
Pois é, a cada dia que passa começo a chegar à conclusão que ninguém consegue resistir a esse grande ciclo vicioso que se chama amor. Por mais que tentemos fugir, mais depressa ele nos persegue e insiste em levar-nos com ele para um mundo que nos vai conduzir a um caminho incerto e íngreme, no qual temos de avançar passo a passo sem podermos calcular as consequências dos nossos actos. Um caminho que nos poderá conduzir a sentimentos contraditórios que conseguem pôr o nosso coração a bater num ritmo acelerado e a ficar cada vez mais despedaçado.
Não há fuga possível por isso só resta uma solução entrar no círculo vicioso e esperar que ele um dia se abra e nos deixe ver a imagem por detrás do nevoeiro.

"Boa noite, eu vou com as aves " (frase de Eugénio de Andrade)

domingo, outubro 29, 2006

Porque embora ridículas as cartas de amor são importantes:

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).

Álvaro de Campos

sábado, outubro 21, 2006

Esta é a lista que escolhi e que apoiarei com todo o meu empenho.

Apoio a Lista A pelos princípios que defende e pelas garantias que pode dar aos alunos da FDL (é por vocês que aqui estamos).
Nestes últimos dias já ouvi dizer muita coisa que apenas demonstra de que lado está a razão e quais são as pessoas em quem devemos confiar uma tarefa tão importante quanto a chefia da AAFDL. Essas são pessoas íntegras, honestas, que sabem o que querem, que apenas prometem aquilo que podem realmente fazer, que não se deixam levar por chefias de determinados departamentos e que, acima de tudo têm como principal interesse defender os alunos da FDL em todas as situações e com todos os esforços possíveis e imaginários.
É com orgulho que pertenço a esta lista pois acredito nas pessoas que aintegram, no espírito de trabalho, força de vontade, motivação e união que nela prevalece (e que ultimamente tem andado tão invisível nos corredores da nossa academia).
Todos nós sabemos que a FDL está a atravessar tempos muitos difíceis e que pode estar à beira de um fim indesejado por todos os que realmente a amam e se interessam por ela, colocando para trás todo o tipo de interesses políticos e pessoais. Sabemos ainda melhor que para ultrapassarmos esta crise, temos que estar unidos, que nos fazer ouvir, que defender as nossas ideias e não nos deixarmos intimidar (eu sei que este espírito já prevaleceu em tempos na FDL, só tenho pena que não tenha continuado e de não ter estado presente nessa altura).
Embora tenha estado apenas um ano na Lista R, foi o suficiente para perceber que, ao contrário do que dizem, o seu espírito continua na LISTA A e é por homenagem a este espírito que consegue sobreviver a todas as armadilhas que lhe surgem, que todos nós estamos empenhados neste projecto e que nos sentimos capazes de levá-lo até bem longe.

Por VOCÊS (alunos da FDL), batemo-nos todos os dias com todo o empenho e dedicação.
Pela nossa academia que não merece ser esquecida.
Por um projecto que tem tudo para ganhar.
Por todas estas razões vamos conseguir VENCER todos os obstáculos, por mais difíceis e intransponíveis que nos pareçam.

Acima de tudo por TI, e é por isso que estamos AO TEU LADO...ATÉ AO FIM!!!

quinta-feira, setembro 28, 2006

Última aquisição


Embora não conheça muito o trabalho de José Cid, aqui está um cd fantástico, com as suas melhores músicas.
Recomendo vivamente.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Sinto-me só

Sinto-me só...
quando não estou contigo
e preciso mais que nunca
do conselho de um verdadeiro amigo.

Sinto-me só...
quando sonho acordada
com os momentos que passámos juntos.
Momentos que pareciam magia vinda do nada.

Sinto-me só...
quando sinto que podes precisar de mim
e eu sem nada saber não te posso ajudar.

Enfim, sinto-me só...
quado penso que podíamos estar juntos
e, por uma razão que não entendo,
continuo a sentir-me só.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Floribella vs Morangos com açúcar

No panorama nacional assistimos a um grande duelo com um fim inesperado. Trata-se da concorrência entre “Floribella” e “Morangos com açúcar”. Vejamos: ambos se destinam a jovens, ambas são imitações de séries de sucesso em países estrangeiros, ambos lançaram grupos musicais (aí os morangos ganham a batalha porque já vão em três), ambos fazem publicidade a produtos a torto e a direito, ambos têm uma marca própria (para mim as saias da “Floribella” ganham a tudo, já para não falar dos ténis da sorte) e, por fim, ambos transmitem mensagens aos jovens e, como diria uma professora que tive no ano passado, aqui encontramos o busílis da questão. Observemos as duas séries em particular:
Mensagens dos Morangos:
- convivam com os amigos nas férias do verão.
- troquem de namorados sempre que lhes apeteça.
- trafiquem e pratiquem contrabando.
- fujam à polícia quando forem acusados, mesmo que estejam inocentes.
- distribuam as pessoas por grupos e chamem-nos de “betos”,”dreads” ou apenas “rebeldes”.
- formem grupos musicais a consigam o sucesso da noite para o dia.
- se forem bonitos e tiverem um corpo de modelo concorram aos castings porque o que interessa não é a experiência como actores mas sim a beleza.
- ah, já me esquecia, meninas, toca a usar creme depilatório “veet”.

Mensagens da Floribella:
- acreditem em fadas
- acreditem no amor
- acreditem na amizade
- procurem o vossso príncipe encantado
- comprem amuletos para tudo e mais alguma coisa
- tenham confiança em vocês e vencerão tudo e todos
- o mundo é cor-de-rosa
- cantem músicas contra os ricos e que foquem o amor
- tenham uma árvore como vossa melhor amiga.
- acreditem em poderes sobrenaturais
- a beleza não conta
- e não se esqueçam de usar protector da marca “Garnier”.

Sinceramente não sou capaz de me decidir entre uma das duas séries. Se pensarmos nas crianças o mais indicado será a “Floribella” porque mostra-lhes os valores nos quais devem acreditar. No entanto, uma série mostra um mundo demasiado cor-de-rosa e a outra um mundo demasiado rebelde. Será realmente bom acreditarmos em fadas ou será melhor defendermos uma “geração rebelde”?
Como continuo sem encontrar resposta para a minha indecisão vou esperar por uma nova séirie juvenil. Porque não uma sociedade entre “Floribella” e “Morangos com açúcar”? Talvez resulte, ou não…

sexta-feira, julho 28, 2006

O teu regresso

O dia estava belo: céu azul, cerca de trinta graus na rua e tudo parecia estar como sempre: cada pessoa, cada objecto, cada sentimento, cada hora, cada minuto, cada segundo...
No entato, na imensa monotonia dos meus dias, atravessaste-te uma vez mais no meu caminho e eu, uma vez mais, não te consegui evitar. Apareces-te sorrateiramente, destruindo tudo em meu redor num curto espaço de tempo e eu, uma vez mais, não te consegui evitar. Envolveste-me nesse teu abraço profundo e eu, uma vez mais, não te consegui evitar. Mostraste-me o lado mais negro de um belo dia de Verão e eu, uma vez mais, não te consegui evitar..
Por mais que tente não te consigo evitar.
Fazes parte do meu lado mais negro. Enfeitiças-me com o teu lado oculto. Levas-me a experimentar sensações nunca antes imaginadas. Fazes-me ficar sem reacção perante as tuas constantes invasões.
Chego à conclusão que podes invadir a minha alma que eu não vou reagir. Podes intrometer-te no meu mundo que eu não vou reagir. Podes até destruir a minha vida, que eu não vou reagir.
Será que não compreendes que só me destróis? Que só me levas por caminhos que não quero descobrir? Que eu quero ser feliz e tu não me deixas?
Será que algum dia me vais deixar?
Será que vou voltar a ser feliz?
Talvez um dia...

sexta-feira, julho 21, 2006

Finalmente no 2ºano

"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

Não devia o amor ser sempre assim?

Cuando me enamoro
Cuando me enamoro
Doy toda me vida
A quién se enamora de mi
Y no existe nadie
Que pueda alejarme
De lo que yo siento por ti
Dicen que no saber
Buscarte flores
Que no podré ofrecerte
Ningún regalo
Dicen que yo he sufrido
De mal de amores
Y que mi corazón
No se ha curado
La mia ragazza sa che non è vero
La mia ragazza sa che quando
Quando me ennamoro
Io do tutto il bene
A chi è immamorato di me
E non cè nessuno
Che mi può cambiare
Che mi può staccare da lei
Cuando me enamoro
Doy toda me vida
A quién se enamora de mi
Y no existe nadie
Que pueda alejarme
De lo que yo siento por ti
A chi mi dice vivi
Un altro giorno
Todos comprenderán
Que cuando

Cuando me enamoro
Doy toda me vida
A quién se enamora de mi
Y no existe nadie
Que pueda alejarme
De lo que yo siento por ti
Quando me ennamoro
Io do tutto il bene
A chi è immamorato di me
E non cè nessuno
Che mi può cambiare
Che mi può staccare da lei
Andrea Bocelli

sexta-feira, junho 30, 2006

Mais uma vez Álvaro de Campos

Depois a trágica retirada para o jazigo ou cova,
e depois o princípio de morte da tua memória.
Há primeiro em todos um alívio
da tragédia um pouco maçadora de teres morrido...
Depois a conversa aligeira-se quotidianamente,
e a vida de todos os dias retoma o seu dia...

Depois, lentamente esqueceste,
só és lembrado em duas datas, aniversariamente:
Quando faz anos que nasceste, quando que faz anos que morreste;
Mais nada, mais nada, bsolutamente mais nada.
Duas vezes no ano pensam em ti.
Duas vezes no ano suspiram por ti os que te amaram,
e uma ou outra vez suspiram se por acaso se fala em ti".

Este poema é dedicado àqueles que partiram e jamais merecem ser esquecidos.

Um blog que vale a pena visitar:
colares, brincos, pregadeiras e muito mais...

quarta-feira, junho 28, 2006

desvarios

Quando tudo é merda e não se sabe o que fazer, escreve-se sem saber o porquê de tão pouco e sem sentido escrever.

terça-feira, junho 27, 2006

Deus

Hoje vou escrever sobre um tema pouco frequente neste blog: DEUS. Pois é, há algum tempo que gostaria de expressar a minha opinião sobre Deus e a Igreja católica.
Primeiro, como católica que sou, acredito que Deus existe e que nos guia ao longo das nossas vidas. Ele está sempre presente, em todos os momentos, e não apenas naqueles em que nos sentimos desesperados e O vemos como um género de “último recurso”.
No entanto, embora seja católica, não concordo com algumas das ideias que a Igreja católica defende: tais como a proibição de métodos contraceptivos e, em certos casos a interrupção voluntária da gravidez (assunto que tratarei num outro post). Quanto ao primeiro aspecto, é completamente incompreensível impedir que alguém se proteja contra certas e determinadas doenças que podem conduzir à morte. Um dos argumentos apresentados pela Igreja consta em que se está, a impedir a criação dum novo ser humano. Mas não podemos ver a situação num só prisma, temos que focar todos os pontos. É correcto que os métodos contraceptivos são uma forma de impedir gravidezes indesejadas, mas são igualmente uma forma de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis. A questão da interrupção (ou possibilidade de interrupção) da gravidez, leva-me ao segundo facto que anteriormente referi. Pessoalmente sou contra a interrupção voluntária da gravidez. Mas, se uma rapariga for violada e engravidar? Será que uma criança vinda duma relação indesejada e traumática poderá ser feliz? Esta é das únicas situações em que acho que se justifica tal acto. Por todas estas razões acho que a Igreja católica deveria reponderar certas posições que toma em certos e determinados assuntos.
Uma outra situação que gostaria de focar neste post é a daquelas pessoas que optam por passar o resto das suas vidas enclausuradas em conventos, isoladas do resto do mundo. Sinceramente acho que esta não é a melhor forma de seguir os mandamentos de Deus. Eu respeito muito estas pessoas, porque é preciso ser-se muito corajoso para abdicar de toda uma vida em nome de Deus mas acho muito mais plausível a atitude de todos os católicos praticantes que estão cá fora a fazer por tornar este mundo melhor (por exemplo através de acções de voluntariado). Esta é a melhor forma que temos de aplicar os mandamentos de Deus, pois tal como Jesus Cristo disse:

“AMAI-VOS UNS AOS OUTROS TAL COMO EU VOS AMEI A VÓS

E que melhor forma de fazê-lo do que vivermos no mundo real, vermos como as coisas acontecem e agirmos para mudar algo?

quarta-feira, junho 07, 2006

Nunca desistam

É sempre com alguma revolta que oiço, expressões como “as pessoas só chumbam porque não trabalham, porque andam na borga, e porque se estão literalmente a "lixar” para o curso". Bom, não vamos ser ingénuos e pensar que todos os estudantes são aplicados e que situações destas raramente acontecem. Mas, o que me revolta é ouvir estas coisas contra pessoas que eu sei que se aplicam e se esforçam.
Uma outra expressão que as pessoas gostam de usar é: "vida de estudante é o melhor que há, é só facilidades". Pois eu gostava de dizer a essas pessoas, vão passar uma semaninha a qualquer universidade deste país (pelo menos aquelas em que realmente se tiram cursos e não se compram) e verão que afinal, vida de estudante não é assim tão simples, por várias razões:
- Há sempre alguém que tem a mania que é superior a nós, só porque teve uma excelente média no secundário e passa a vida a vangloriar-se disso (quando sabemos perfeitamente que a nota do secundário apenas serve para entrar na universidade, depois de lá estar dentro deixa de ter qualquer interesse).
- Existem professores que apenas têm um objectivo, lixar os alunos, custe o que custar (mesmo aqueles que não merecem).
- Existe a estúpida mania da competitividade (algo do género, tive mais uma décima que tu no teste, logo sou melhor)
- Por mais que nos esforcemos há sempre algum trabalho em que temos a certeza que nos vamos sair bem e no qual temos uma m**** de nota (atenção estou a falar dos trabalhos em que realmente nos esforçamos e não aqueles que são feitos à pressa só para termos alguma coisinha para entregar).
- A pressão quase constante a que estamos sujeitos.
Estas razões e muitas mais, por vezes levam-nos a pensar em desistir, em deixar isto tudo para trás, a querermos esquecer os nossos sonhos ligados ao futuro. Levam muitas vezes a depressões e a esgotamentos nervosos ( não, não estou a dramatizar, isto é realmente verdade). Por isso não me venham dizer que só não tira um curso e não consegue boas notas quem não quer. A verdade é esta: só tira um curso e consegue boas notas quem não quer saber destas sacanices todas para nada e vai à luta (por mais difícil que ela seja). Só tira um curso e consegue boas notas quem é capaz de conciliar trabalho com diversão e não sacrificar um em prole do outro. Só tira um curso e consegue boas notas quem vive um dia de cada vez e acredita nas suas capacidades. Só tira um curso e consegue boas notas quem luta pelos seus direitos. Por fim, só tira um curso e consegue boas notas quem aguenta estas coisas todas por amor à camisola (neste caso ao traje) e de cada vez que entra na sua universidade o seu peito se enche de orgulho por saber que faz parte daquele mundo, por vezes tão difícil de encarar.
Por todas estas razões digo às pessoas que acham que a vida de estudante é a mais fácil de todas para ponderarem um pouco antes de falarem, porque quem fala sem saber arrisca-se a mentir.
Quanto a quem está na universidade, não liguem às intrujices dos outros, mas sim a quem realmente merece todo o vosso tempo e atenção. Quando pensarem em desistir não pensem apenas uma vez, pensem duas, três, quatro...as vezes que forem precisas para nunca se esquecerem do que os levou a escolher continuar os estudos e a entrar na vida académica. Pensem nos bons momentos que passaram quer em caloiros, quer (noutros casos que não o meu, por enquanto) em veteranos. Pensem nisso tudo e vão ver que os vossos olhos voltam a brilhar e um sorriso preencherá todo o vosso rosto e terão vontade de gritar a plenos pulmões:
Ó DIREITO ÉS O MELHOR QUE HÁ
(no caso dos estudantes da FDL, no caso dos estudantes de outros cursos aquele que mais vos faz adorar a vossa universidade)

P.S: Nunca se esqueçam, lutem pelos vossos sonhos e nunca,mas nunca desistam.
CARPE DIEM

domingo, maio 21, 2006

Breve anotação.

Devido aos diversos comentários, sem sentido e com ofensas esclarecidas por parte de anónimos e pessoas com nomes fictícios,deixo aqui desde já o aviso que, a partir de hoje esses comentários não serão aceites. É triste ser obrigada a tomar uma atitude destas, mas este blog é um blog de discussão e não de ofensas. Se querem ofender façam-no pessoalmente e não através de nomes fictícios. Quanto aos comentários que sirvam para debater um determinado tema esses serão sempre bemvindos.
Saudações.

quarta-feira, maio 17, 2006

Hoje é o dia D

Chega, chega, CHEGAAAAAAAA. Estou farta. Hoje acabou tudo.
Acabaram-se as mentiras, acabaram-se as falsidades, acabaram-se as grandes amizades surgidas e acabadas do nada. Hoje é o dia D (peço desculpa pela falta de originalidade), a partir de hoje pessoas falsas jamais entrarão na minha lista de amigos, ou se é verdadeiro ou nada feito. Estou farta de sofrer por pessoas que não valem a pena. A partir de hoje tudo vai mudar, vou dar toda a minha atenção e todo o meu carino a todas as pessoas que realmente o merecem. Basta de boa-vontade, para quê? Para se aproveitarem dela? Não meus amigos chega de ser parva.
Fui

segunda-feira, maio 15, 2006

Outside

And you can bring me to my knees...Again
All the times when I could beg you please....In vain
All the times when I felt insecure....For you
And I leave my burdens at the door

But I'm on the outside
I'm looking in
I can see through you
See your true colors
Cause inside you're ugly
You're ugly like me
I can see through you
See to the real you

All the time that I felt like this won't end
It's for you
And I taste what I could never have
It was from you
All the times that I've tried
My intentions, full of pride
But I waste more time than anyone

But I'm on the outside
I'm looking in
I can see through you
See your true colors
Cause inside you're ugly
You're ugly like me
I can see through you
See to the real you

All the times that I've cried
All this wasted, it's all inside
And I feel, all this pain
Stuffed it down, it's back again
And I lie, here in bed
All alone, I can't mend
But I feel, tomorrow will be ok

But I'm on the outside
And I'm looking in
I can see through you
See your true colors
Cause inside you're ugly
You're ugly like me
I can see through you
See to the real you

Staind

Momentos

Há momentos na nossa vida em que sentimos que já pouca coisa faz sentido. Entramos em solidão, desespero, depressão, e muitas vezes sem ninguém dar por isso. A tristeza invade-nos e não conseguimos arranjar boas recordações. Nada faz sentido, NADA. A nossa mente é invadida por uma única vontade: DESISTIR DE TUDO.
Mas será isto que realmente acontece? Não será este o caminho mais fácil quando comparado à outra solução restante: encarar a vida como um desafio que tem de ser ultrapassado passo por passo? Claro que sim, por vezes, todos nós temos tendência a seguir um caminho mais fácil. Um caminho que custe menos a percorrer, ou até um caminho que nos faça sofrer menos. No entanto, a segunda opção pode ser a mais difícil mas é a que nos leva a momentos de felicidade (mesmo que sejam muito pequenos, porque, segundo li um dia, a vida é recheada pela tristeza, nela somente encontramos pequenos momentos de alegria) momentos estes que devem ser aproveitados ao máximo, de forma a conseguirmos armazenar forças para o próximo desafio que promete ser ainda maior que o outro.

domingo, maio 07, 2006

Poema à mãe

Aqui está um poema do grande Eugénio de Andrade, dedicado a todas as mães, mas, principalmente à minha. Um beijo

No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe!

Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
ao fundo dos teus olhos!

Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais!

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura!

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos...~

Mas tu esqueceste muita coisa!
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -,
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;

ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;

ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...

Mas - tu sabes! - a noite é enorme
e todo o meu corpo cresceu...Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber,

Não me esquecerei de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas...

Boa noite. Eu vou com as aves!

terça-feira, abril 25, 2006


Como é óbvio, não podia deixar passar este dia sem referir a importância que o 25 de Abril teve na luta pelos nossos direitos e, acima de tudo, pela LIBERDADE.
O 25 de Abril, é melhor exemplo do famoso ditado "a união faz a força". Se não fosse a união dos militares, e do povo português, alguma vez teria sido possível derrubar o regime salazarista (que de positivo teve apenas o facto de relançar a economia portuguesa)? Penso que não.
Pois é, todos nós deveríamos seguir este exemplo e unir-nos para lutarmos pelos nossos ideiais, uma vez que:

TODOS UNIDOS, JAMAIS SEREMOS VENCIDOS

quinta-feira, abril 20, 2006

Amigos

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objecto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o
ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crónica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque
eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.

Vinícius de Morais


Este texto é dedicado a todos os meus amigos que me apoiam, mesmo quando não estão presentes. Tal como elucida o texto, vocês são os meus alicerces. E, digam o que disserem, façam o que fizerem, desde que vos tenha ao meu lado (embora nem sempre fisicamente, mas no cantinho do meu coração reservado a cada um de vocês), conseguirei reunir forças para dar mais um passo neste caminho constante para o abismo que é a nossa vida.
OBRIGADO POR TUDO

segunda-feira, abril 17, 2006

1983-2006


Foi com choque que recebi a notícia que Francisco Adam (o "Dino" dos "Morangos com açucar") tinha falecido na madrugada de Domingo. Contaram-me através de uma mensagem no telemóvel e a primeira coisa que pensei é que era uma brincadeira de muito mau gosto. Contudo era verdade, este jovem actor de 22 anos perdeu a vida num acidente de automóvel do qual resultaram mais dois feridos graves.
É sempre chocante receber a notícia da morte de alguém tão jovem e com um futuro promissor pela frente (pelo que a sua prestação na série deixava adivinhar) e ainda por cima de uma forma tão estúpida e revoltante como um acidente de carro.
O "Dino-man", era conhecido pela boa-disposição que o acompanhava tanto no dia-a-dia, como no trabalho. Começou a sua carreira como modelo, participou em alguns anúncios publicitários e concorreu a um casting para a série "Morangos com açúcar", na qual participava há cerca de um ano.
Resta-me apenas dizer, DESCANSA EM PAZ FRANCISCO, estejas onde estiveres, nunca serás esquecido.

quarta-feira, abril 12, 2006

É tempo de parar

Poquê preocuparmo-nos?
É tão fácil ficar sentado
e ver tudo girar à nossa volta!

Mas o mundo não tem que ser assim.
Há que lutar e remar contra o grande mal da sociedade.

Essa apatia...
que mata o pensamento
e faz nascer a ignorância.

Parem!
Parem com toda esta apatia que nos corrói,
e nos faz perder o nosso valor mais importante:
a OPINIÃO.

Há coisas que me fazem confusão

Realmente, não consigo compreender qual a utilidade de andar a ironizar com tudo e mais alguma coisa que acontece de novo na FDL. Primeiro foram as eleições, depois, os acontecimentos na lista R, agora a geração de luta. Pergunto-me, o que se seguirá?

Será que as pessoas não têm mais nada de interessante para fazer que andar a gozar com o trabalho dos outros. E que tal tentarem intervir (mas sem críticas inúteis) em lugar de denegrir? Se realmente querem ajudar a FDL, não seria melhor optar pela união.
Acho bem que critiquem e dêm o vosso ponto de vista, mas façam-no de uma forma honesta, realista e construtiva (afnal todos nós crescemos com as criticas que nos fazem).

Espero que comecem a abrir os olhos e percebam que esta vossa atitude não vos vai levar a lado nenhum. Apenas servirá para criar maus ambiente e desentendimentos entre todas as pessoas da FDL (pertençam elas a que geração pertençam).

quarta-feira, março 29, 2006

"R" de revolta ou "R" de revolução?

Desde que entrei na FDL, nunca tinha sentido algo parecido com o que sinto actualmente. Os meus sentimentos são muito variados, vão desde a incompreensão, à desilusão, passando mesmo pela frustração. É triste ver pessoas pelas quais tenho grande apreço utilizarem golpes sujos para atingirem lugares mais altos, sem se aperceberem das consequências que os seus actos teriam (ou será que sabiam? Sinceramente prefiro acreditar que não). Ainda hoje estou para perceber quais os motivos que levaram a esta atitude, será que alguém me consegue explicar?
Onde pára o espírito de união tão defendido e aclamado no início? (estejas onde estiveres volta, estás perdoado!!!!)
Sinto-me desiludida porque vi um projecto em que acreditava e ao qual tinha orgulho em pertencer cair por água abaixo pela razão mais estúpida deste mundo. Actualmente a vergonha ocupou o lugar do orgulho. Sim vergonha, ela mesmo. Sinto vergonha por todos os que alinharam nisto e por presenciar cenas que nem lembram ao Diabo. Caramba!!! Será que as pessoas não sabem fazer as coisas civilizadamente, sem ser pelas costas? Não seria possível ter-se chegado a uma solução que agradasse a todos?
Tenho ponderado bastante sobre este assunto e ainda não consegui encontrar um único ponto positivo em tudo o que se passou. Uns saem derrotados e vêm tudo pelo que lutaram esvair-se em segundos, outros precipitam-se e dizem coisas que de certeza não foram pensadas. Resumindo, destrói-se a história de uma lista, acabam-se amizades, sucedem-se sentimentos de angústia e desilusão. Volto a perguntar, valeu a pena?
Resta-me apenas esperar que as coisas voltem a tomar o rumo que tinham no tempo em que cheguei à lista à qual me orgulhava de pertencer e que as pessoas responsáveis por tudo isto ponderem muito bem naquilo que fizeram e que lhes tenham servido de lição.
Quanto a mim...FUI...

terça-feira, março 21, 2006

Dia Internacional da Poesia

Não podia deixar passar este dia, que representa um dos meus passatempos preferidos sem fazer referência aos meus três poetas preferidos e ao seu génio, deixando um poema de cada um deles. Eis os grandes mestres: Fernando Pessoa, Eugénio de Andrade e Al Berto.

Pequena elegia de Setembro

Não sei como vieste,
mas deve haver um caminho
para regressar da morte.

Estás sentada no jardim,
as mão no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de Setembro.

Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?

Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas olhar mais as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.

Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?

Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.

Eugénio de Andrade


Olhando o mar, sonho sem ter de quê

Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?

Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.

As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, estar em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.

Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.

Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?

Fernando Pessoa

Recado

Ouve-me
que o dia te seja limpo e
a cada esquina possas recolher
alimento suficiente para a tua morte.

Vai até onde ninguém te possa falar
ou reconhecer - vai por esse campo
de crateras extintas - vai por essa porta
de água tão vasta quanto a noite.

Deixa a árvore das cassiopeias cobrir-te
e as loucas aveias que o ácido enferrujou
erguerem-se na vertigem do voo - deixa
que o Outono traga os pássaros e as abelhas
para pernoitarem na doçura
do teu breve coração - ouve-me.

Que o dia te seja limpo
e para lá da pele constrói o arco de sal
a morada eterna - o mar por onde fugirá o etéreo visitante desta noite.

Não esqueças o navio carregado de lumes
de desejos em poeira - não esqueças o ouro
o marfim - os sessenta comprimidos letais
ao pequeno-almoço.

Al Berto

segunda-feira, março 20, 2006

Da Weasel - Venha Lá O (money)

Money , money , money - venha lá o money
Qual é a coisa , qual é a coisa , qual é a coisa , qual é ela ,
pela qual toda a gente se pela e atropela ?
A coisa pela qual as pessoas quase morrem ,
a coisa mais importante nos dias que hoje correm ?


Refrão:
Money , money , money -venha lá o money



O dinheiro - quando se fala sobre seja o que for ,
A primeira coisa a saber é qual o seu valor
Esse jogador é bom ? Não sei , quanto é que custou ?
Esse actor é bom ? Não sei , quanto é que cobrou ?

Refrão


Se um filme foi o mais caro na história do cinema
é garantido para os putos que vale bem a pena
O dinheiro tornou-se referência de quase tudo
E como diz o Vale Tudo , um escudo é um escudo

Refrão


Toda a gente pensa em dinheiro para isto e para aquilo
E quem não tem dinheiro não consegue estar tranquilo
Não traz felicidade , mas com dinheiro toda a gente muda
Não é felicidade mas na felicidade até ajuda


Refrão


Money is everything , como falou B.C.
A Teresinha só pensa em dinheiro como disse o Janelo e o Boss A .C.
Há quem diga que não faz falta , há quem diga que falta faz
Infelizmente , dinheiro é tudo e viver sem ele sou incapaz


Refrão


Esta é mais uma das grandes realidades que se vivem no nosso país, retratada por um dos melhores grupos portugueses do momento, os Da Weasel. Mas, como estava a dizer, a realidade é esta, em Portugal, toda a gente critca, mas poucos são os que agem. As pessoas conformam-se com facilidade e não procuram afirmar as suas posições, se um dos grandes poderosos diz mata, não há ninguém k tenha a coragem de dizer esfola. E, quanto ao tema da música - o dinheiro - passa-se precisamente a mesma coisa, todos dizem que o materialismo é algo que deve ser destruído, mas, paralelamente, a venda de automóveis de luxo aumenta quase 4 por cento e as pessoas tornam-se cada vez mais consumistas. Será que sou eu a ver mal, ou estas pessoas que se opõem contra o materialismo são as primeiras a praticá-lo?
Enfim, está na hora de agir. Já é tempo da minoria que tem coragem para mostrar a sua VERDADEIRA opinião se tornar numa gigantesca maioria e juntar esforços para transformar este mundo repleto de materialismo, egoísmo, egocentrismo, e desigualdade (desculpem lá, mas a minha inspiração do momento não me permitiu encontrar mais palavras acabadas em "ismo"), num mundo em que o que realmente interessa é a relação entre seres humanos, a solidariedade e a partilha.
VAMOS A ISSO!!!!!!!!!!!!

domingo, março 12, 2006

Ópera do Malandro

Esta é, definitivamente uma peça a não perder, e acreditem, vale bem a pena levar três horas em pé (isto para kem comprar bilhete para as galerias do coliseu dos recreios em Lisboa). Desde as músicas,a história, à interpretação, não há um único defeito que eu consiga encontrar para esta magnífica obra-prima de Chico Buarque. Esta é uma peça em que é impossível não sentir vontade de dar um pézinho de dança, ou tamborilar com os dedos nos braços da cadeira, ao ritmo das animadas músicas que compõem o espectáculo onde predomina o bom-humor, mas também são tratados sentimentos como o amor e a traição. Não vos conto mais porque estaria a estragar a surpresa.
Apenas vos deixo algumas imagens e vos aconselho a não perderem uma oportunidade única de ver/rever, esta "homenagem à nata da malandragem"




quarta-feira, março 08, 2006

8 de Março, Dia Internacional da Mulher

Hoje é o dia internacional da mulher e, como não podia deixar de ser, gostava de deixar aqui algumas palavras (não muitas porque hoje a inspiração é pouca). As mulheres merecem ser lembradas, porque sem elas o mundo não seria o mesmo. Contudo, não consigo ceixar de me perguntar: nos dias de hoje, faz algum sentido haver um dia internacional da mulher? Não será essa uma forma de demonstrar discriminação entre sexos? Há uns dias atrás disseram-me algo com que concordo, a discriminação sexual na actualidade está muito menos presente no mundo de hoje que há uns séculos atrás. É óbvio que ao dizer isto me refiro essencialmente aos países ocidentais, não àqueles em que as mulheres são exploradas até ao limite pelos homens. É certo que ainda existem aquelas mentalidades raras que afirmam que o lugar da mulher é na cozinha e etc e tal. No quotidiano as mulheres vêm o seu papel cada vez mais valorizado, seja em termos profissionais, seja em termos sociais. A pouco e pouco vamos vendo mulheres a assumirem cargos de liderança nas empresas e cada vez mais mulheres formadas.
Estes são sinais que, finalmente, a luta pela igualdade de direitos e de sexos stá a ter resultados bastante positivos. Só espere que continue assim e a evoluir para um mundo cada vez mais igual e sem discriminações e
Estúpidas que só levam a concorrências injustas e desleais

quinta-feira, março 02, 2006

Homens...

Hoje, em conversa com um amigo meu, ele disse-me algo do género: "quando uma rapariga veste uma mini-saia é só para provocar os homens...". Quando ouvi isto só me deu vontade de fazer duas coisas: 1º - matar o meu amigo ali mesmo, a sorte dele foi estarmos num local público e bastante movimentado senão....bom, passando à frente. 2º - gritar-lhe bem alto que os homens não são os unicos seres à face da terra e que as mulheres têm coisas muito mais interessantes para fazer que andar a provocá-los (isto falando na generalidade). Mas de certa forma até compreendo o meu amigo, é que os homens vivem num mundo tão fechado, tão fechado, mas tão fechado que não são capazes de pensar com o cérebro que se encontra dentro das suas cabeças. Será que eles não compreendem que nós, as mulheres temos formas muito mais fascinantes de os conquistar do que um top decotado e um cinto largo? Homens acordem para a vida de uma vez por todas, o mundo não gira à vossa volta, por isso deixem-se a desculpa de "ah, nós não temos a culpa, se ela se veste assim é para nos provocar", para justificar a vossa necessidade constante de "correr atrás de um rabo de saias". Não se justifica que uma rapariga não se vista da forma que mais gosta para evitar comentários do género: "ainda dizem que as flores não andam", já para não falar de outros mais hilariantes como: "Tirava-te um bife!!!" (amigo, a menos que encontres uma canibal e que ela seja o amor da tua vida, essa táctica jamais resultará).
Sugiro a todas as mulheres que estão a ler este post que da próxima vez que virem um homem na rua lhe atirem o piropo mais original que encontrarem (por favor não utilizem o do bife!!!). Pode ser que assim os homens se apercebam das trsites figuras que fazem quando vêm uma mulher na rua (já para não falar das idas contra postes e caixotes do lixo causadas por falta de atenção à estrada).
É bom que os homens acordem para o mundo real e percebam que não é assim que se conkista uma mulher. Mas também não sou eu que o vou revelar, dêem uns dias de descanso ao cérebro colocado mais abaixo e comecem a usar os vossos neurónios, pode ser que assim as coisas mudem...ou não...

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Ah, Onde Estou

Ah, onde estou onde passo, ou onde não estou nem passo,
A banalidade devorante das caras de toda a gente!
Ah, a angústia insuportável de gente!
O cansaço inconvertível de ver e ouvir!
(Murmúrio outrora de regatos próprios, de arvoredo meu.)

Queria vomitar o que vi, só da náusea de o ter visto,
Estômago da alma alvorotado de eu ser...

Álvaro de Campos

Estou farta...

A cada dia que passa cada vez tenho mais a certeza de uma coisa: vivemos rodeados de mentira, falsidade e hipocrisia. Será que alguém me explica qual a necessidade de mentir, mesmo pelas coisas mais insignificantes? O que leva uma pessoa a inventar histórias que desde que nascem têm o seu futuro comprometido devido um mísero promenor que escapa na sua criação? Não seria melhor se todos nós fossemos sinceros e honestos uns com os outros em vez de andarmos a brincar ao jogo do quem é melhor, mais rico, mais forte, etc, etc, etc. Caramba, será possivel que no mundo actual hajam tão poucas pessoas que dão importância aos verdadeiros valores existentes nas nossas relações do quotidiano?
Chamem-me idealista, chamem-me o que quiserem, mas eu não consigo digerir o facto de estar rodeada de competições estúpidas e inúteis que me levam a perder a paciência frequentemente e a ficar farta desta merda toda. Chega... Chega... CHEGA...Acabem de uma vez por todas com o mundo material e comecem a ter vida própria em lugar de andarem a lixar a dos outros. O que as pessoas ganham com estas acções que de inteligente não têm nada, é ficarem sozinhas, sem amigos e a invasão dakele sentimento que nos cobre a alma e nos tira a vontade de viver e que tem como nome SOLIDÃO. Vocês é que sabem, eu, por mim, estou farta, a partir de hoje vou apenas dar a minha atenção a pessoas que realmente merecem e que vêm outras coisas à frente para além de €€€€€€€€€€€€€€€€€€€.
Apenas deixo um conselho: ao pensarem que enganam alguém, enganam-se a vocês duas vezes.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Dia de São Valentim


Hoje, como todos sabem é o famos dia de S. Valentim, mais conhecido pelo Dia dos namorados. Contudo, não consigo compreender o que significa realmente este dia. Não deveríamos nós celebrar o amor cada dia das nossas vidas? Porque é que há pessoas que enchem o seu par com ursinhos, postais, e todas essas coisas que apenas servem para encher os bolsos dos donos dos recintos onde estes presentes são adquiridos, neste dia e nos outros são bem capazes de dizer as maiores atrocidades sobre ele? Haverá maior prenda que o verdadeiro amor vivido com todas as forças e aproveitado minuto a minuto? Onde se encontra o verdadeiro amor? Num gesto carinhoso ou num emorme urso de peluche?
Concordo com a existência deste dia, mas não como ela é actualmente. O dia de S. Valentim deveria ser para pensarmos no verdadeiro significado dessa tão pequena palavra que faz mover montanhas que é o AMOR. Deixemo-nos de ursinhos e de porta-chaves e passemos aos verdadeiros sinais de amor. Comecemos a viver a vida como ela é e acabemos com o materialismo que continua a querer vingar nos nossos dias.
A todos os casais que festejam este dia, aproveitem-no bem para demonstrar ao vosso par quanto o amam, mas não se esqueçam de repetir esse gesto pelo menos uma vez por dia.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a viva vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só m grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimo, íssimo, íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

terça-feira, janeiro 31, 2006

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Let it snow, Let it snow, Let it snow

Este é o aspecto do templo romano de Évora durante o intenso nevão k se deu ontem na cidade. Quando será k se vai repetir?

sábado, janeiro 28, 2006

É tempo de parar

É triste ver a apatia eterna que se vive no nosso país. Quando as pessoas se deparam com um problema, em lugar de expressarem as suas opiniões e de lutarem para o resolverem, encostam-se a um canto e ficam a lamentar-se qe a afirmarque não há nada a fazer. Não há nada a fazer? Pelo contrário, há MUITO a fazer, só que, como as soluções não estão ao virar da esquina, as pessoas preferem enterrar-se cada vez mais e fazer de um pequeno grão de areia no sapato um grande e pesadíssimo pedregulho que, de dia para dia se vai tornando impossível de transportar. Como é que querem que este país se desenvolva sem que ninguém faça nada para isso? Todos sabem criticar, mas ninguém AGE e AVANÇA com as suas ideias. Ninguém consegue dar o passo em frente para acabar com o que tanto criticam. É bom todos termos opinião e sentido crítico, mas é ainda melhor que a eles lhes juntemos uma força de vontade capaz de derrubar todas as barreiras (algumas visíveis, outras nem tanto), com que nos vamos deparando ao longo das nossas vidas. Há ainda quem passe a vida a mandar bocas e mensagens, supostamente enganadas para dizer que discordam de alguma coisa. Isso é um estupidez completa, se as pessoas têm algum problema sentam-se a uma mesa e FALAM, resolvem as coisas civilizadamente, de outra forma só estão a alimentar ainda mais rancores e a criar problemas muito maiores que os originais. É tempo de parar para pensarmos no que andamos realmente a fazer. É tempo de AGIR, e de LUTAR com todas as nossas forçascontra esta apatia que apenas nos trz angústias e, muito pior, nos conduz à solidão um longo e sem retorno abismo.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Apenas

Pergunto-me a toda a hora:
O que nos aconteceu?
Onde está a nossa amizade?
Para onde foi a nossa relação de irmãos?

Antigamente éramos inseparáveis.
Nada nem ninguém nos podia atingir.
Ter-te como amigo era o suficiente para me fazer sorrir.

Mas...
Agora...
Tudo mudou.
Algo atingiu a nossa relação.
Terá sido a distância?
Terá sido um amor imaginário?
Não consigo encontrar respostas...

Apenas queria voltar ao que éramos.
Apenas queria ter-te de volta.
Apenas...
Apenas...
Apenas...

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Vitórias e derrotas

Depois dos resultados de ontem muita coisa há a concluir. Primeiro, quase metade da população portuguesa não queria Cavaco na presidência, uma vez que o mesmo apenas conseguiu passar na primeira volta por umas míseras 6 décimas, o que revela que, afinal, as aparências iludem. Segundo, quem se quiser candidatar à Presidência da República comece já a preparar as coisas, uma vez que uma boa forma de se conseguirem bons resultados nas eleições é preparar o terreno com 1o anos de antecedência e depois pôr em prática o nosso espírito dramático afirmando a pés juntos que apenas decidimos candidatar-nos mesmo em cima do período de campanha. Terceiro, o espírito jovem e as danças em bailes populares não servem para angariar votos, mas sim para contribuir para uma vida melhor e mais longa (talvez para uma futura candidatura aos 91 anos). Quarto, toda a esquerda saiu derrotada destas eleições, em vez de apostarem na união em torno de um candidato, preferiram dividir os votos dos eleitores por vários, as coisas não podem ser feitas desta forma. Como alguém me disse há tempos é através da união que se ganham eleições. Mas, pronto agora já não há mais nada a fazer, apenas esperar que Cavaco leve este país a algum lado em lugar de fazer prevalecer mentalidades retrógadas que ainda estão no tempo dos Descobrimentos. Espera-se igualmente que a esquerda tenha aprendido uma lição e ponha em prática todos os seus planos para um avanço em direcção ao futuro.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Será que a distância só traz sofrimento?

Esta é uma pergunta que me tem ocorrido nos ultimos tempos. Há dias em que penso que a distância em nada interfere com as nossas relações pessoais (amizades, namoros...). Mas será mesmo assim? Não será a distância responsável por muitas amizades destruídas, por muitos amores desencontrados e por muitas vidas perdidas? Não será a distância que nos faz afastar cada vez mais das pessoas que realmente amamos sem lhes dar uma justificação, por mais pequena e insignificante que possa parecer? Quantas vezes não desejamos que aquele amigo que está longe, esteja ao nosso lado quando mais precisamos dele? É certo que hoje temos várias formas de comunicar, desde telefones, até à internet, mas para mim, como para muitas pessoas, nada é mais importante do que o olhar e do que o facto de podermos ver as reacções das pessoas com quem dialogamos. Passamos muitas horas a divagar, a olhar aquele ponto fixo no tecto do nosso quarto que insiste em não mudar de sítio, e a pensar nas pessoas que estão longe e que nos fazem tanta falta, morrendo de saudades e danificando os poucos alicerces que nos fazem manter equilibrados, fazendo com que, a cada dia que passa, necessitemos de mais um pouco da nossa força para nos erguermos e enfrentarmos a "selva" do quotidiano. Se pudesse, jamais me separaria de todas as pessoas que amo, arranjaria uma forma de elas estarem sempre junto a mim mas, como isso se vai tornando cada vez mais impossível nos dias que correm, resta-me agarrar às recordações dos momentos que passámos juntos e aos conselhos que todos eles me deram, fazendo-me dar mais um passo atrás no caminho do abismo que é a nossa vida.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Adeus

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

Este é um dos meus poemas favoritos, nele encontramos todos os sentimentos que nos invadem quando perdemos um grande amor.

Grandes amigos

Ao longo da nossa vida convencemo-nos que temos "grandes amigos", aquelas pessoas com quem podemos sempre contar, aquelas que nós sabemos que estão sempre lá. Pois é, essas pessoas realmente existem mas, infelizmente, são cada vez mais raras. Quando alguém chega ao pé de mim com a conversa de que "eu faço tudo pelos meus amigos", a primeira coisa que penso é se ela está ou não a dizer a verdade, uma vez que os nossos verdadeiros amigos (aqueles que realmente fazem tudo por nós) não sentem necessidade de estar sempre a afirmá-lo, limitam-se a actuar sem esperar nada em troca. Grande parte dos nossos "grandes amigos" apenas se lembra de nós quando necessita de ajuda para qualquer coisa ou não tem companhia para ir ao café. É triste mas é verdade, o mundo em que vivemos está cada vez mais repleto de pessoas interesseiras, que só pensam em dinheiro e numa forma de poderem subir mais rápido na carreira, nem que tenham de pisar meio mundo para o conseguir. Só nos resta esperar que as pessoas comecem a ponderar nos seus verdadeiros valores e deixem de pensar nelas próprias, há que dizer basta.