Ah, onde estou onde passo, ou onde não estou nem passo,
A banalidade devorante das caras de toda a gente!
Ah, a angústia insuportável de gente!
O cansaço inconvertível de ver e ouvir!
(Murmúrio outrora de regatos próprios, de arvoredo meu.)
Queria vomitar o que vi, só da náusea de o ter visto,
Estômago da alma alvorotado de eu ser...
Álvaro de Campos
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Ah, Onde Estou
Publicada por
Rita Paias
à(s)
4:28 da tarde
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1 comentário:
muito sublime e encatador..............
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